sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Flor.

Pequena e delicada flor em uma infinidade de cores
Azuis, vermelhos, verdes e teimosias
Sapeca e inocente
Ora presente, ora uma linda neblina

Infinidade de cores, de uma delicada e inocente flor
Ganhei esta flor do destino,
Destino que nem bem existe
nem bem é meu.
Ora brinca, ora cala.

Inocente, ó florzinha.
Mas sábia, pois vive.
Inocente, ó florzinha,
Mas sabes o quanto o teu perfume me acalma
Mesmo qua distante do meu corpo, do meu coração
mas mesmo assim, já plantada suavemente na minha alma.




Pequenino azul de céu.

Pequenino azul de céu
Céu até poderia ser seu nome
Assim, sem rima, sem sobrenome
Só Céu.
Azul de teus olhos
Que não podem ser meus...

Pequenino azul de céu
Céu que flutua por entre os sonhos
Longe das infâmias, dos descasos
Assim, como quem não quer nada
Só flutua
Vermelho de teus lábios
Que não podem ser meus...

Azul pequenino de céu
de lábios vermelhos
Que não tem rima
Não tem nome
Que flutua por entre sonhos.
Azul pequenino de céu vermelho,
Que não pode ser meu.